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Educação financeira: qual a sua importância e como se planejar financeiramente?

Em um ano conturbado para empresas e indivíduos, tornou-se ainda mais importante o estudo da educação financeira. Pessoas que têm esse conhecimento puderam passar pelas turbulências econômicas mais preparadas e, assim, superar as dificuldades econômicas oriundas desses novos tempos. Pensando nisso, trouxemos 3 dicas incríveis que irão ajudar você a começar a planejar suas finanças. 

Sabemos que falar sobre dinheiro ainda é um tabu muito grande dentro da sociedade, porém não deveria ser assim, já que o ponto de partida para saber lidar com o dinheiro é falando dele e entendendo sobre o seu universo.

A educação financeira, muitas vezes, é vista como a arte de aprender a poupar e investir dinheiro quando, na verdade, vai muito além disso. O processo da educação financeira está inteiramente ligado à qualidade de vida do indivíduo. Através desse processo, pode-se aprender a fazer escolhas mais conscientes, administrar suas finanças e planejar melhor o futuro. 

Além das oportunidades proporcionadas pela educação financeira como um possível aumento de patrimônio, a educação financeira também impacta diretamente na saúde mental. Possuir dívidas, estar inseguro em relação ao dinheiro e ter incertezas do futuro são grandes causas de ansiedade e estresse que estão ligadas diretamente com a saúde emocional e mental. Segundo a pesquisa realizada pela APA — American Psychological Association (Associação de Psicologia dos EUA), o dinheiro é a principal fonte de estresse para a maioria das pessoas.

1- Anote TODOS os seus gastos!

Essa é uma dica que, no início, pode ser difícil, mas depois vira um hábito. Seja no celular, no computador ou na boa e velha agenda, é muito importante para o processo da organização financeira que todos os gastos sejam anotados. Desde uma balinha até uma TV. Com esse controle de gastos, é possível analisar para onde está indo seu dinheiro, se é possível economizar em alguma área e também planejar o próximo mês a partir dos gastos fixos.

2 – Não gaste mais do que você recebe

Essa terceira dica pode parecer até meio boba de tão óbvia, mas, num país onde a educação financeira não chega a todos espaços, ela acaba sendo ignorada. Por conta disso, o Brasil, atualmente, possui cerca de 4,6 milhões de endividados, segundo o Relatório de Economia Bancária do Banco Central. É importante que sejam separadas porcentagens do salário para gastos fixos, emergência e afins. Ter um dinheiro estabelecido para cada área faz com que haja maior controle do quanto se pode gastar com determinadas coisas.

3- Faça uma reserva de emergência

No cenário que estamos vivendo onde há muitas incertezas, para muitos, a reserva de emergência poderá ser fundamental. O desemprego aumentou e, junto dele, os preços dentro dos estabelecimentos. Algumas coisas não saíram como esperávamos e ter esse dinheiro reservado para situações atípicas e emergenciais é de suma importância para tentar manter o controle. 

Esses são alguns passos importantes para a construção de um bom planejamento financeiro que irá gerar uma melhora na sua qualidade de vida. Não é tão simples, mas, com pequenas mudanças diárias, é possível e faz toda a diferença.

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